Mulher é presa por fazer careta para cão
Um promotor da cidade de Chelsea, no Estado americano de Vermont, retirou as acusações contra uma mulher que foi presa por encarar e fazer caretas para um cachorro da polícia.
"Processar uma mulher por ficar olhando para um cão policial é absurdo. As pessoas são livres para fazer caretas para cachorros e policiais caso queiram expressar sua insatisfação", declarou a advogada de Jayna Hutchinson, Kelly Green.
Hutchinson, 33 anos, da cidade de Lebanon, no Estado de New Hampshire, foi autuada por comportamente cruel com um animal da polícia, e resistência à prisão, após um incidente no dia 31 de julho do ano passado na cidade vizinha de West Fairlee.
A polícia foi ao local para investigar uma queixa de barulho na vizinhança. Hutchinson se aproximou dos policiais para avisar que, na noite anterior, havia sido agredida por um dos homens envolvidos.
Ela pediu que o sargento Todd Protzman, da polícia de Vermont, anotasse seu depoimento, mas o oficial se recusou, argumentando que ela parecia estar bêbada. Ele disse que anotaria suas declarações em outra ocasião.
Depois de uma breve troca de indelicadezas, ela se aproximou da viatura de Protzman, onde Max, o cão policial, aguardava. "Ela colocou o rosto a alguns centímetros da janela e ficou nos encarando de uma forma ameaçadora", declarou Protzman.
"Enquanto a acusada provocava meu cão, Max ficou concentrado nela e na eminente ameaça que ela representava. Com isso ele perdeu a atenção em mim e nos outros policiais que estavam no local", continua o relatório de Protzman.
Os policiais então prenderam Hutchinson afirmando que ela ainda puxou os braços enquanto era algemada. Um teste no bafômetro indicou que ela tinha 0,21% de àlcool na corrente sangüínea, mais que o dobro do limite legal para motoristas no Estado de Vermont.
Na terça-feira, dois dias antes de Hutchinson ser levada a julgamento, o promotor estadual do condado de Orange, Will Porter, decidiu retirar as acusações após ver imagens do incidente.
"Eu concluí que seria muito difícil provar que sua conduta de fato influenciou o comportamento do cão. Na maioria dos casos, as pessoas podem comparecer à Corte e dizer como se sentiram. Cães não podem fazer isso", disse Porter.
Sem a acusação de comportamento cruel, os jurados dificilmente a condenariam por resistência à prisão, concluiu o promotor. (AP)
"Processar uma mulher por ficar olhando para um cão policial é absurdo. As pessoas são livres para fazer caretas para cachorros e policiais caso queiram expressar sua insatisfação", declarou a advogada de Jayna Hutchinson, Kelly Green.
Hutchinson, 33 anos, da cidade de Lebanon, no Estado de New Hampshire, foi autuada por comportamente cruel com um animal da polícia, e resistência à prisão, após um incidente no dia 31 de julho do ano passado na cidade vizinha de West Fairlee.
A polícia foi ao local para investigar uma queixa de barulho na vizinhança. Hutchinson se aproximou dos policiais para avisar que, na noite anterior, havia sido agredida por um dos homens envolvidos.
Ela pediu que o sargento Todd Protzman, da polícia de Vermont, anotasse seu depoimento, mas o oficial se recusou, argumentando que ela parecia estar bêbada. Ele disse que anotaria suas declarações em outra ocasião.
Depois de uma breve troca de indelicadezas, ela se aproximou da viatura de Protzman, onde Max, o cão policial, aguardava. "Ela colocou o rosto a alguns centímetros da janela e ficou nos encarando de uma forma ameaçadora", declarou Protzman.
"Enquanto a acusada provocava meu cão, Max ficou concentrado nela e na eminente ameaça que ela representava. Com isso ele perdeu a atenção em mim e nos outros policiais que estavam no local", continua o relatório de Protzman.
Os policiais então prenderam Hutchinson afirmando que ela ainda puxou os braços enquanto era algemada. Um teste no bafômetro indicou que ela tinha 0,21% de àlcool na corrente sangüínea, mais que o dobro do limite legal para motoristas no Estado de Vermont.
Na terça-feira, dois dias antes de Hutchinson ser levada a julgamento, o promotor estadual do condado de Orange, Will Porter, decidiu retirar as acusações após ver imagens do incidente.
"Eu concluí que seria muito difícil provar que sua conduta de fato influenciou o comportamento do cão. Na maioria dos casos, as pessoas podem comparecer à Corte e dizer como se sentiram. Cães não podem fazer isso", disse Porter.
Sem a acusação de comportamento cruel, os jurados dificilmente a condenariam por resistência à prisão, concluiu o promotor. (AP)
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