'Branco', o flanelinha de quatro patas
Cachorro ajuda os motoristas a manobrar carros e caminhões. Ele orienta na base do latido
Você confia em flanelinha? No bairro do Limão, em plena Avenida Engenheiro Caetano Álvares, Zona Norte, tem um que é uma graça. Ele não chama ninguém de doutor, não cobra R$ 5 para 'olhar o seu automóvel' e, por motivo algum, irá riscá-lo.
O nome desse flanelinha é Branco, o vira-lata responsável pelos carros e caminhões que param no posto Iqara, da Engenheiro Caetano Álvares, ou na Rua Antônio Lopes Pereira (esquina do posto). 'É impressionante. O cachorro acompanha os caminhões, ajuda os motoristas e evita acidentes', contou o proprietário do posto, Alberto Sanches.
Como assim ? O vira-lata de pêlos brancos (e encardidos) segue os carros e caminhões que se preparam para estacionar no posto ou em suas imediações. 'Se o caminhão vai encostar em outro carro, o Branco late. Correndo de um lado para o outro, ele dá todas as coordenadas para os motoristas', disse o frentista Edvaldo Rocha Souza, 28 anos.
Branco leva seu serviço tão a sério que cumpre à risca uma pesada carga horária.
Na parte da manhã ou no início da tarde, quem passar pelo posto de gasolina só vai encontrar um cãozinho preguiçoso, esparramado no chão do posto, parecendo que está se fingindo de morto.
Seu trabalho começa mesmo às 18h - horário em que o movimento de caminhões na rua Antônio Lopes Pereira aumenta consideravelmente.
Nesse período, é impossível frear o ímpeto de Branco. Os motoristas mostram gratidão pelo serviço e acabam pagando com rações, restos de comida e carinho. Ele nunca foi atropelado e nem responsabilizado por nenhum acidente.
Sanches, o proprietário do posto, conta que Branco apareceu em meados de abril. 'Ele estava muito magrinho, sujo e triste', explicou. Com os cuidados da turma do posto, o cãozinho começou a se encorpar e ficar ativo outra vez. Nos últimos 30 dias, como forma de retribuir os cuidados de Sanches e seus funcionários, Branco começou a cuidar e estacionar os veículos. 'Foi de repente. Quando a gente se deu conta, ele já estava correndo atrás dos caminhões', contou Sanches.
A turma do posto de gasolina está empenhada em providenciar uma aposentadoria digna para ele. 'Ele já está velhinho. Quero arrumar uma família para ele. Já tenho cinco cães em casa, não posso adotar mais um', comentou Sanches.
Quem quiser levar o cachorro flanelinha para casa deve visitá-lo no próprio posto de gasolina. 'Branco é um dos meus melhores funcionários. Vai ser triste deixá-lo ir embora', confessa Sanches.
GILBERTO AMENDOLA
JT 05.11.06
Você confia em flanelinha? No bairro do Limão, em plena Avenida Engenheiro Caetano Álvares, Zona Norte, tem um que é uma graça. Ele não chama ninguém de doutor, não cobra R$ 5 para 'olhar o seu automóvel' e, por motivo algum, irá riscá-lo.
O nome desse flanelinha é Branco, o vira-lata responsável pelos carros e caminhões que param no posto Iqara, da Engenheiro Caetano Álvares, ou na Rua Antônio Lopes Pereira (esquina do posto). 'É impressionante. O cachorro acompanha os caminhões, ajuda os motoristas e evita acidentes', contou o proprietário do posto, Alberto Sanches.
Como assim ? O vira-lata de pêlos brancos (e encardidos) segue os carros e caminhões que se preparam para estacionar no posto ou em suas imediações. 'Se o caminhão vai encostar em outro carro, o Branco late. Correndo de um lado para o outro, ele dá todas as coordenadas para os motoristas', disse o frentista Edvaldo Rocha Souza, 28 anos.
Branco leva seu serviço tão a sério que cumpre à risca uma pesada carga horária.
Na parte da manhã ou no início da tarde, quem passar pelo posto de gasolina só vai encontrar um cãozinho preguiçoso, esparramado no chão do posto, parecendo que está se fingindo de morto.
Seu trabalho começa mesmo às 18h - horário em que o movimento de caminhões na rua Antônio Lopes Pereira aumenta consideravelmente.
Nesse período, é impossível frear o ímpeto de Branco. Os motoristas mostram gratidão pelo serviço e acabam pagando com rações, restos de comida e carinho. Ele nunca foi atropelado e nem responsabilizado por nenhum acidente.
Sanches, o proprietário do posto, conta que Branco apareceu em meados de abril. 'Ele estava muito magrinho, sujo e triste', explicou. Com os cuidados da turma do posto, o cãozinho começou a se encorpar e ficar ativo outra vez. Nos últimos 30 dias, como forma de retribuir os cuidados de Sanches e seus funcionários, Branco começou a cuidar e estacionar os veículos. 'Foi de repente. Quando a gente se deu conta, ele já estava correndo atrás dos caminhões', contou Sanches.
A turma do posto de gasolina está empenhada em providenciar uma aposentadoria digna para ele. 'Ele já está velhinho. Quero arrumar uma família para ele. Já tenho cinco cães em casa, não posso adotar mais um', comentou Sanches.
Quem quiser levar o cachorro flanelinha para casa deve visitá-lo no próprio posto de gasolina. 'Branco é um dos meus melhores funcionários. Vai ser triste deixá-lo ir embora', confessa Sanches.
GILBERTO AMENDOLA
JT 05.11.06
1 Comments:
KKKK este picareta, burro que ficou entalado na chaminé tem que pegar uns 5000 anos de cadeia pra largar mão de ser idiota.. kkk
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