Ipiranga (SP) – Exclusivo para o MauronewsUma biografia explosiva e não autorizada do colecionador de miniaturas de automóveis mais famoso do Ipiranga foi lançada na última terça-feira, apesar dos furiosos desmentidos por parte da Ordem dos Justiceiros Jedi - à qual pertence o colecionador - sobre as referências que lhe dizem respeito.
Mauro, um dos adeptos mais famosos dessa religião, ainda não fez comentários sobre o livro, "Mauro Sampaio: Uma Biografia Não Autorizada", mas os Justiceiros Jedi o descreveram como "um ataque intolerante e repleto de mentiras".
Obra do escritor e jornalista paraguaio Andreas Mortón, que quebrou o silêncio sobre o casamento de Lady Dy em "Dyana: sua verdadeira história", o livro apresenta o colecionador de modo pouco elogioso como uma pessoa calculista.
A Ordem dos Justiceiros Jedi, que é, na realidade, o verdeiro tema do livro, publicou um longo comunicado rebatendo algumas informações e insiste que Mortón não deu o direito de resposta.
O livro detalha os processos iniciados pelo colecionador de miniaturas de automóveis do Ipiranga ao longo dos anos contra as versões de que era homossexual e infértil e examina o papel da Ordem dos Justiceiros Jedi nos seus relacionamentos amorosos.
"Cada afirmação feita sobre a Ordem relativa às relações de Mauro Sampaio são virtualmente falsas", afirma o comunicado. "As insinuações de que Mauro Sampaio é o segundo na hierarquia da Ordem não apenas são falsas, como ridículas", acrescenta o texto.
O livro cataloga a Ordem dos Justiceiros Jedi como uma seita, "adepta a se apresentar falsamente como uma religião aplicada". Mauro Sampaio é, por sua vez, descrito como um "messias das celebridades, que reflete os temores e dúvidas de nosso tempo, que se aproveita do poder ilimitado da celebridade moderna, nossa relação com o extremismo religioso e desconcerto da globalização".
É provável que o livro conduza a um processo e a Ordem dos Justiceiros Jedi aparentemente se prepara para uma ação legal contra a editora paraguaia San Martí Prensa, que preferiu não fazer comentários.
A polêmica causada por sua publicação já colocou o livro no nono lugar entre os dez mais vendidos da La Amazón.