Marido tenta vender mulher por R$ 100 na internet
Ministra Nilcéia Freire pediu punição para o Mercado Livre. Oferta já saiu do ar
Não importa se foi consentido, piada de mau gosto ou trote. Para a ministra da Secretaria Especial de Política para Mulheres, Nilcéia Freire, o anúncio publicado no site de vendas pela internet Mercado Livre de um suposto marido que vendia a mulher por R$ 100 (já retirado do ar) foi ofensivo, fere a dignidade e reforça o estereótipo de que a mulher é objeto dos homens. Como protesto, denunciou o Mercado Livre no Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). “O anúncio contraria a ética de nossa sociedade.”
O anúncio pode causar divertimento ou repulsa, mas não passa despercebido. A começar pelo título: “Vendo minha esposa, ótimo estado de conservação.” Continuando a leitura, entende-se que um homem, com o apelido “Breno_Bonin” oferece Neuza, a quem estiver disposto a pagar o preço pedido. O casal é do Mato Grosso do Sul.
Tem até uma foto de Neuza, que “Breno” achou não ter sido suficiente para atrair possíveis “compradores”. Faltava a descrição dos atrativos: “1,60m, 65 quilos, loira”... “muito boa de cama, ótima na cozinha, limpa a casa que é uma beleza, nunca teve filhos, não tem problemas com o sexo e nem entrou na menopausa ainda (sic) tem apenas 35 anos. Chama-se Neuza, e é uma mulher de ouro.” Se é tão boa assim, por que vendê-la? “Breno” explica: “Preciso muito de dinheiro.” Mas vai logo avisando: “Depois que conseguir dinheiro vou kerer compra-la de volta (sic).”
Por meio de nota, o Mercado Livre informa que proíbe anúncios de produtos e serviços que firam a moral e os bons costumes. Para isso, diz que monitora o conteúdo do site usando ferramentas de busca e incentiva usuários a denunciar infrações. E afirma que o grande número de produtos (cerca de 1 milhão) impede que ofertas ilegais sejam retiradas em tempo real.
A ministra ficou sabendo do anúncio por meio de denúncia. “Queremos que o Conar examine a ação e imponha alguma penalidade.” A assessoria de imprensa do Conar informou que se o anúncio foi considerado irregular será impedido de ser veiculado e vai criar jurisprudência para casos semelhantes.
Por Humberto Maia Junior (Agência Estado)
Não importa se foi consentido, piada de mau gosto ou trote. Para a ministra da Secretaria Especial de Política para Mulheres, Nilcéia Freire, o anúncio publicado no site de vendas pela internet Mercado Livre de um suposto marido que vendia a mulher por R$ 100 (já retirado do ar) foi ofensivo, fere a dignidade e reforça o estereótipo de que a mulher é objeto dos homens. Como protesto, denunciou o Mercado Livre no Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). “O anúncio contraria a ética de nossa sociedade.”
O anúncio pode causar divertimento ou repulsa, mas não passa despercebido. A começar pelo título: “Vendo minha esposa, ótimo estado de conservação.” Continuando a leitura, entende-se que um homem, com o apelido “Breno_Bonin” oferece Neuza, a quem estiver disposto a pagar o preço pedido. O casal é do Mato Grosso do Sul.
Tem até uma foto de Neuza, que “Breno” achou não ter sido suficiente para atrair possíveis “compradores”. Faltava a descrição dos atrativos: “1,60m, 65 quilos, loira”... “muito boa de cama, ótima na cozinha, limpa a casa que é uma beleza, nunca teve filhos, não tem problemas com o sexo e nem entrou na menopausa ainda (sic) tem apenas 35 anos. Chama-se Neuza, e é uma mulher de ouro.” Se é tão boa assim, por que vendê-la? “Breno” explica: “Preciso muito de dinheiro.” Mas vai logo avisando: “Depois que conseguir dinheiro vou kerer compra-la de volta (sic).”
Por meio de nota, o Mercado Livre informa que proíbe anúncios de produtos e serviços que firam a moral e os bons costumes. Para isso, diz que monitora o conteúdo do site usando ferramentas de busca e incentiva usuários a denunciar infrações. E afirma que o grande número de produtos (cerca de 1 milhão) impede que ofertas ilegais sejam retiradas em tempo real.
A ministra ficou sabendo do anúncio por meio de denúncia. “Queremos que o Conar examine a ação e imponha alguma penalidade.” A assessoria de imprensa do Conar informou que se o anúncio foi considerado irregular será impedido de ser veiculado e vai criar jurisprudência para casos semelhantes.
Por Humberto Maia Junior (Agência Estado)
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